06 fevereiro 2006

sentidos de humor

A minha relação com as pessoas é muito afectada pelo humor que se consegue estabelecer entre nós. Independentemente do tipo de relação, é preciso que haja alguma base de humor, que sirva de alicerce a uma linguagem comum, a dos subentendidos. É claro que não vou começar a contar anedotas à minha Big Boss como conto aos meus colegas, mas é preciso que haja qualquer coisa.
O problema é quando os sentidos de humor são incompatíveis. Como, por exemplo, quando, de visita à minha futura casa com a minha sogra-to-be, e tendo ela comentado que a cozinha é pequena, eu respondo que "não há problema, também não tenciono passar lá muito tempo." Ela ri-se? Não. Devolve-me outra graçola? Nem pensar. Fica é com uma cara de pânico, antevendo a inanição do seu rebento. A que acha ela piada, então? Aos Malucos do Riso.
A boa disposição genuína fica assim arrasada como estado normal da nossa relação e as conversas triviais têm de se ficar pelo "tempo anda instável". Alguém sabe se é possível reconverter sentidos de humor? Será que devo passar a ver o humor nacional que passa a seguir aos noticiários???
p.s. Eu tinha-me comprometido a deixar o sarcasmo de fora do blogue. Consegui durante duas semanas.

2 comentários:

Margarida Atheling disse...

Ah, mas por mim podes deixar o sarcásmo entrar à vontade! :)

E, cá entre nós, prentendes estar menos tempo com a tua sogra do que na cozinha, não é?! Então... ;)

Beijinhos!

gralha disse...

Acho que o truque estará em conseguir convencê-la a, quando for lá a casa, passar o tempo todo na cozinha enquanto eu aproveito para...umm...actualizar os álbuns de fotografias, que é tarefa sempre adiada ;)