24 março 2006

o novo colega

Eu já era uma gralha sortuda mas agora ainda é mais agradável vir trabalhar todos os dias. No meu gabinete, além de mim, havia, até hoje, dois rapazes: o N., um miúdo distraído mas muito simpático, com quem troco palmadinhas nas costas futebolísticas e novas descobertas musicais; e o R., também muito querido, atencioso e educado, uma espécie de homem dos 7 ofícios a quem recorremos quando mais ninguém consegue resolver qualquer coisa (desde um problema de software ao desencravar de uma fotocopiadora).
Agora, chegou o G., um paulista muito simpático e que também não é mal jeitoso de todo ;)

Nada disto tem a ver com os sentimentos que tenho pelo L., sobre os quais não tenho qualquer dúvida. O engraçado é isso mesmo, a diversidade de sentimentos que podemos ter por várias pessoas, os vários níveis e tipos de amizade, companheirismo ou simples "engraçamento" com alguém.
Isto foi uma coisa que só consegui arrumar na cabeça há relativamente pouco tempo. Não há nada de mau, à partida, em termos afinidades com este ou aquele, em sentirmos até atracção por outro, enquanto estamos apaixonados por outra pessoa. Quando o amor é verdadeiro e o compromisso realmente assumido a 100%, o resto são peanuts, acessórios e pequenos momentos que dão côr ao dia-a-dia.

1 comentário:

Margarida Atheling disse...

É uma verdade que também me atingiu há pouco tempo. Ainda ando a digeri-la, ainda é uma novidade para mim, mas uma novidade tranquilizante! :)

Beijinhos!