16 junho 2008

nepal, o cavalo zen

Não sei que espécie de sina é a minha, que só me calham animais um pouco estranhos na rifa. Eu sou tão amiga dos animais, desde os bons velhos tempos da Arca de Noé (lembram-se? um programa apresentado por aquele senhor que era meu vizinho na altura e que até tem uma filha que se atirou ao lago num filme por causa do Colin Firth, enfim, já vou longe da história), mas bicho que se aproxime de mim tem com certeza um parafuso a menos.
Neste Sábado, lá fui eu toda contente gozar o meu presente de aniversário, um passeio a cavalo pela zona da Malveira. Tudo era perfeito: o cenário idílico, o tempo maravilhoso, um fim de tarde ameno e convidativo. Eis senão quando conheci o Nepal. O Nepal é um bom cavalo. O único problema do Nepal é que é mesmo muito zen e não queria andar. Queria só ficar a curtir a vista e a mastigar umas ervas pelo caminho. "Pronto, Nepal, na boa", pensei. Só que não. Ele lá decidiu lançar-se a galope (no sentido oposto ao resto do grupo), mas foi só quando viu uns ameaçadores surfistas com umas muito assustadoras pranchas debaixo do braço. Lá se foi a tranquilidade do Nepal mas, felizmente, eu não caí do Nepal abaixo. Foi um óptimo passeio :)

p.s. Obrigada Matvey pelo contributo para os meus conhecimentos de Botânica!
p.p.s. Margarida Atheling, quase de certeza que não deves ler isto mas este episódio lembrou-me logo que a tua égua deve estar cheia de saudades de passear contigo. Mas é por uma boa causa.

4 comentários:

Luna disse...

Ai cristo eu tinha dado um trabulhão, gosto mto cavalos mas é dar-lhe festas o resto ainda não tive coragem
bjos
Luna

Rita disse...

Não imaginas como eu adorava ter um Nepal na minha vida neste momento.

O meu coração anda a galope... estou feliz!

Beijos grandes

Bonecas disse...

Imagino que deve ter sido uma boa aventura... E o tempo está a ajudar! Beijinhos

Margarida Atheling disse...

Boa Gralhinha! Não é para todos! :)

Como vês... li mesmo! :)

Anda sim. Anda cheia de saudades. Não só não passeamos juntas como me vê muito pouco.
Curiosamente, decimos dedicar-lhe a tarde do último Domingo, levámo-la para a cerca dela e lá estivemos a fazer e a receber mimos. Não ficou um instante sózinha, e quando eu sai, ficou lá o pai da "boa causa", sentadinho no chão a ler, enquanto ela pastava deliciada encostadinha a ele.
Foi uma tarde muito bucólica e soube-me (nos), pela vida.
Acho que esta criança já vai nascer a adorar cavalos! :)

Bjos, saudosos!