29 outubro 2008

a revolta do proletariado

Seja qual for o emprego por onde passo, deixo tão boa impressão, tão boa impressão, que eles nunca me querem deixar vir embora. Só pode ser isso que explica a teima em não me pagarem o que é devido, não é? Ah, não, afinal é mesmo a unhisse de fome típica das empresas portuguesas.

Sim, é verdade, este é o post em que eu venho para aqui lavar roupa suja. E já estão eles com muita sorte que eu não exponha nomes.

Ora então, da última vez, queriam os senhores que eu pagasse, repito, que EU pagasse à saída. Pois, está claro que sim. Ameaçazinha de processo em tribunal do trabalho e lá ficámos com contas feitas. Desta vez, o pessoal é académico, e tal, logo, é mais requintado. É um estilo de trafulhice mais erudito. Não me pagaram (ainda) mas é por razões que derivam consequentemente da questão ocasionada por motivo da situação pendente.
Não estivesse eu na mais absoluta penúria desde o passado mês de Agosto e mandava aquela Academia toda a vários sítios bonitos que não posso designar porque isto é um blogue bem-educado. Assim, são diversas as ideias que me passam pela cabeça, que vão desde o insulto exibicionista em praça pública (incluindo, possivelmente, uma amostra das minhas nádegas no meio da universidade) à subtracção de equipamento pertencente à entidade patronal - infelizmente, não há nada no valor do que me devem, mas a Nespresso e o ar condicionado portátil ficavam bem mimosos na minha cozinha.
Mas não, o meu tipo de banditismo será mais refinado. Na verdade, quase que tenho vontade que não me paguem mesmo, só para poder pôr em marcha o meu novo plano maquiavélico. MUAH-AHA-AH-AH!

3 comentários:

snowgaze disse...

Isso é muito lixado. Uma pessoa trabalha que nem moura e até parece que isso não passa de um dever. Um dia destes ainda arranjam maneira de um gajo pagar para trabalhar.

Inesa disse...

Xiiiii... já estou a imaginar!
Mas tem de ser tudo com requintes de malvadez!
Força! Se precisares da minha ajuda é só dizeres.
(Estava a pensar que podíamos inundar aquilo tudo, ia oferecer-me para abrir as torneiras, mas lembrei-me agora que são todas com temporizador. Bolas!)

Rita disse...

Ora bolas!

Tem calma que tudo se há-de resolver.

Beijo