03 junho 2009

detestodetestodetesto mentiras

Quando era miúda, era uma grandessíssima mentirosa. Mas já me perdoei porque é difícil para uma criança imaginativa separar a realidade da ficção. Curei-me quando tive uma relação (?) com um psicótico mentiroso compulsivo, que fazia, entre outras habilidades bem mais graves, telefonemas para pessoas que não existiam. Numa língua que ele não sabia falar. Desde então, detesto mentiras. E, se há mentiras em que todos acabamos por caír porque, às vezes, não há outra saída, as que me deixam mesmo doente são as mentirinhas desnecessárias. As tretas ditas só por hábito, porque dizer a verdade é uma decisão consciente e que temos de tomar todos os dias. Dá trabalho. Estou rodeada por pessoas que constróem teias destas mentiras e acho que já nem dão por isso. Agora, não me peçam a mim para mentir quando isso é absolutamente desnecessário, isso é que não.

1 comentário:

Nô Calaim disse...

Quem mente já acha que faz parte do seu discurso oral, e nem sabe distinguir (tal como tu em criança) o real do imaginário.

Os melhores exemplos são os políticos.

Gralha... fica descansada, que para política já não irás.