27 dezembro 2011

pavlov e a tosse

Filho: cof-cof
Mãe (saltando da cama): Será que se destapou?
Filho: cof-cof-cof
Mãe (debruçando-se sobre o berço): aposto que a febre está a subir outra vez...
Filho: cof-cof-cof
Mãe (recuando pé-ante-pé): Será que o devia levar ao hospital???
Filho: cof-cof
Mãe (voltando a deitar-se): Será que é suficiente o que estou a fazer?
Filho: cof-cof-cof-cof-cof!
Mãe: meu amor... quem me dera trocar contigo!
Filho: cof-cof-brlhaaahhhhh
Mãe (saltando da cama, de novo): pronto, lá vão mais uns lençóis para lavar. Pelo menos soltou aquela porcaria toda.
Filho: zzzzzzz...
Mãe: Por que é que tenho tanta responsabilidade sobre estas duas vidas?! Nunca mais procriar, nunca mais procriar, nunca mais procriar!

6 comentários:

Jolie disse...

:)

as melhoras dele.

apessoa disse...

Porque tem capacidade para isso, e isso é não mais que um teste às capacidades de mãe, logo, logo vai passar :)

Ana C. disse...

ENTENDO-TE TÃO BEEEEEEM!!!!!

Caixa de Sonhos disse...

Este post tem uma dose de ternura, pelas preocupações de mãe, de aborrecido, pelas maleitas das crianças e outra de real, pois é uma parte da vida, que vai ao encontro das duas anteriores.
Quando procriamos trazemos o melhor do Mundo à nossa vida, que traz consigo um rol de preocupações que o nosso coração por vezes pensa não aguentar, mas aguenta. E tu és uma boa procriadora! :)
Na 1.ª noite do Lourenço em casa os mais velhos, incluindo o pai foram invadidos por uma virose e percebi que não tinha cobertores suficientes para fazer 3 camas de lavado... foi uma loucura. Eram 5 da manhã e nós na cozinha a beber chá e a dizer: "vai ser assim a partir de agora", e rimo-nos, ele com dificuldade pela virose e eu com dificuldade pelos 30 agrafes na barriga. Mas rimo-nos.
ter filhos é realmente uma responsabilidade enorme, tanto a que prestar atenção, tanto a que acudir, tanto o que sofrer, mas TANTO de BOM que compensa.
As melhores dele!!! :)

triss disse...

Eu podia ter escrito isto. My thoughts exactly. bolas.
as melhoras rápidas:-)

Um Tipo qualquer disse...

Um viva às verdadeiras mães dedicadas! Que teria sido de nós sem elas!